Eu nunca vi e nem senti o Outono. Mas acho que ele deve ter os seus olhos calmos, seu sorriso calmo e alegre e seu coração, feito de palpitações tão lentas e sentidas.
Meu coração é um barco à deriva. Um pequeno pedaço de papel solto na imensidão da água que cai lá do céu, e desce escorrendo entre os ipês amarelos e violetas. É o meu coração!
Com as duas mãos, ela aprisionou a borboleta azul. Uma concha pequena, subia e descia, imitando o barulho das asas. Segundos depois, ela abriu as asas e voou em si mesma.